Passei uma vergonha tremenda esta semana no estúdio onde gravei um CD ao vivo com uma dupla sertaneja. Acho que foi o maior vacilo que eu já dei no âmbito musical. (até hoje rsrsrsrrss). Parece até coisa simples.
A mais ou menos a cinco anos atrás comprei um baixo, ativo, cinco cordas, visual bacana, chamava a atenção. O som não era dos melhores, mas pelo preço que paguei nele e minhas condições financeiras na época, tinha acabado de adquirir um Fodera. Fiquei muito contente com aquela aquisição. Não foi com ele que comecei a dar meus primeiros passos, mas foi com ele que amadureci bastante como baixista.

Lógico que com o passar do tempo ele não me estava atendendo como era de costume e sempre que tinha um show a fazer mais importante, pegava um baixo Warwick de um amigo meu, e no dia da gravação do CD ao vivo não foi diferente.Quem já gravou ao vivo sabe que depois do show, os músicos vão ao estúdio para tirar os pequenos erros de percurso que acontecem durante o show. Com minha ingenuidade aflorada no dia que fomos ao estúdio, ao invés de pegar o baixo de meu amigo, que seria o certo a fazer mesmo porque sem ele, modificaria do timbre do baixo, e jogaria o trabalho no ralo, levei meu baixo. Tadinho! Não deu nem pro cheiro! Quando pluguei ele no direct ele nem agüentou respirar. Som horrível, sem vida, me matou de vergonha! Minha sorte era que no estúdio tinha um outro baixo, mas era para canhoto! Fiz nele mesmo! Fazer o quê, né? Vou ter que comprar um baixo decente. Estou de olho em um Warwick Rockbass ou um Cort A5 ou quem sabe um sonho ou pouquinho mais alto com um Deoliveira Mirage II ou um de um bom luthier!